Quem não conhece o criador de Cobi, a popular mascote dos Jogos Olímpicos de 92? Mariscal, é claro, E sim tratamos de pensar num dos nossos Melhores humoristas gráficos que desenha os cartoons com sanduíches de linha grossa? Forges, claro. Mestre de pedras antropomórficas, grande amigo de Dalí… a quem nos referimos? A Pitxot. Garcia de Pou teve a honra de contar com todos estes artistas para a elaboração das portadas dos nossos catálogos. A continuação descobre o nosso percurso artístico através das portadas.
Javier Mariscal – quem mais tarde dirigiria junto a Fernando Trueba o sugestivo filme de animação de sonoridade cubana Chico & Rita – Desenhou a capa ano 2001. Repleta de produtos de um só uso como copos, pratos, caixas para piza, cofres… resumia muito bem a atividade que nos vimos dedicando à tantos anos, sempre ao serviço da hotelaria.
O grande humorista Forges celebrou em 2014 o quinquagésimo aniversário da publicação do seu primeiro desenho; alem disso, a Biblioteca Nacional e a Real Casa de Correios imprimiram uma coleção de selos com os seus cartoons. Na sua extensa trajetória trabalhou para a revista de humor El Jueves, entre outras, e assinou a piada editorial nos jornais como El mundo ou El país. No seu desenho da portada para 1997-1998 os produtos de hotelaria distribuíam-se sobre uma característica toalha de quadros vermelhos e brancos.
Antoni Pitxot, diretor do Teatro-Museu Dalí, elaborou a capa de 1999 misturando os nossos artigos com pedras de Cadaqués, paisagem mineral inconfundível. Outros artistas de grande profundidade elaboraram as nossas portadas são, por exemplo, Manel Anoro com a sua atmosfera de bar caribenho para 2014, ou o pintor Antoni Vives Fierro.
Aqui nós mostramos a portada para o que foi confiada a Leonard Beard (Coventry, 1962). Este artista, como o mesmo se define «de estética concisa e contundente», é especialmente conhecido pelas suas ilustrações diárias de artigos de opinião no El Periódico. A meados dos anos noventa começou a colaborar no suplemento El Dominical ilustrando textos de Quim Monzó, e mais tarde de Joan Barril ou David Trueba. Na sua obra encontramos uma mistura de mistério, ironia e um certo ambiente de desolação a rondar o absurdo.